O Japão e a China, respectivamente segunda e terceira maiores economia do mundo, prometeram lançar as fundações para a cooperação entre os históricos rivais asiáticos em meio às crises globais da economia e da saúde. Os dois países vão cooperar na prevenção da gripe suína, disse Kazuo Kodama, porta-voz do primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, ao resumir os entendimentos feitos entre Aso e o premiê da China, Wen Jiabao. Japão e China também prometeram estimular sua demanda doméstica e decidiram realizar um encontro econômico de alto nível no próximo dia 7 de junho em Tóquio.
Jiabao destacou a importância das relações com o Japão ao receber o primeiro-ministro japonês, que chegou hoje cedo a Pequim para sua primeira visita de Estado à China. "A relação entre a China e o Japão é uma das mais importantes relações bilaterais para os dois lados", disse Wen a Aso na Assembleia Nacional Popular. "Devemos manter os esforços para aprimorar os laços bilaterais."
Aso, que se encontrará com o presidente Hu Jintao amanhã, respondeu que espera que sua visita de dois dias traga "progresso na mutuamente benéfica relação estratégica". Apesar das palavras cordiais, a visita de Aso ressalta ao mesmo tempo o recente descongelamento e as longas fontes de atrito entre os dois países.
Em comunicado conjunto divulgado após o encontro, Aso e Jiabao afirmam que seus países concordaram em centrar a política econômica na expansão da demanda doméstica. Eles também prometeram evitar o protecionismo no comércio e nos investimentos. Ainda segundo o comunicado, os chineses poderão visitar o Japão como turistas individuais a partir de julho. Voos fretados serão realizados em bases regulares entre os aeroportos de Pequim e Tóquio em outubro, acrescenta o comunicado.
Um dos desafios bilaterais mais urgentes é a desaceleração global. Os dois países disseram que precisam trabalhar em conjunto para enfrentar a crise, assim como para o desenvolvimento econômico de longo prazo. "A China precisa de investimentos e tecnologias do Japão para seu desenvolvimento, especialmente relacionados à proteção ambiental e eficiência energética", disse Akio Takahara, professor de política chinesa da Universidade de Tóquio.
Zang Haochuan, um especialista em Japão da Universidade Fudan, na China, disse que os dois lados também provavelmente discutirão uma potencial moeda asiática. "Eles esperam que a moeda possa circular internacionalmente à parte dos dólares e dos euros", afirmou. As informações são da Dow Jones.
Jiabao destacou a importância das relações com o Japão ao receber o primeiro-ministro japonês, que chegou hoje cedo a Pequim para sua primeira visita de Estado à China. "A relação entre a China e o Japão é uma das mais importantes relações bilaterais para os dois lados", disse Wen a Aso na Assembleia Nacional Popular. "Devemos manter os esforços para aprimorar os laços bilaterais."
Aso, que se encontrará com o presidente Hu Jintao amanhã, respondeu que espera que sua visita de dois dias traga "progresso na mutuamente benéfica relação estratégica". Apesar das palavras cordiais, a visita de Aso ressalta ao mesmo tempo o recente descongelamento e as longas fontes de atrito entre os dois países.
Em comunicado conjunto divulgado após o encontro, Aso e Jiabao afirmam que seus países concordaram em centrar a política econômica na expansão da demanda doméstica. Eles também prometeram evitar o protecionismo no comércio e nos investimentos. Ainda segundo o comunicado, os chineses poderão visitar o Japão como turistas individuais a partir de julho. Voos fretados serão realizados em bases regulares entre os aeroportos de Pequim e Tóquio em outubro, acrescenta o comunicado.
Um dos desafios bilaterais mais urgentes é a desaceleração global. Os dois países disseram que precisam trabalhar em conjunto para enfrentar a crise, assim como para o desenvolvimento econômico de longo prazo. "A China precisa de investimentos e tecnologias do Japão para seu desenvolvimento, especialmente relacionados à proteção ambiental e eficiência energética", disse Akio Takahara, professor de política chinesa da Universidade de Tóquio.
Zang Haochuan, um especialista em Japão da Universidade Fudan, na China, disse que os dois lados também provavelmente discutirão uma potencial moeda asiática. "Eles esperam que a moeda possa circular internacionalmente à parte dos dólares e dos euros", afirmou. As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado - 29/4/2009
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