31/07/2009
Por Josias Luiz Guimarães
sexta-feira, 31 de julho de 2009
A revolução do voto pela Cultura
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Ferrari confirma Schumacher para o lugar de Massa em Valência
Doce e colorido balanço de Canoa - Deixe-se levar pelo clima bicho-grilo entre as falésias e o verde do mar
terça-feira, 28 de julho de 2009
Definição sobre candidatura de Ciro ao governo de SP pode sair até mês que vem
Calendário
Pelo calendário eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato tem que estar com o seu domicílio eleitoral e ficha partidária assinada na local onde quer concorrer até 3 de outubro deste ano.
Dissidências
domingo, 26 de julho de 2009
EUA exportam 80% dos seus resíduos eletrônicos
Com produção anual de 400 milhões de toneladas de lixo e leis ambientais cada vez mais duras, os países ricos enfrentam um dilema: o que fazer com essa produção sem precedentes de resíduos e aparelhos praticamente descartáveis? Dados da Agência Ambiental dos EUA revelam que o custo de tratar localmente o lixo produzido é dez vezes superior ao custo de exportá-lo aos países mais pobres, principalmente os itens tecnológicos. Nos EUA, existem 500 milhões de computadores obsoletos, além de 130 milhões de celulares que são jogados no lixo por ano. Além do Brasil, México, Coreia do Sul, China, Índia, Malásia e Vietnã recebem esse material.
Empresas passaram a ser criadas para explorar o mercado ilegal, sobretudo na Europa. Diplomatas brasileiros confirmaram que em alguns carregamentos nem seguros são feitos. “Se a carga cair no mar, melhor”, diz um deles. Segundo a entidade Basel Action, de 50% a 80% do lixo eletrônico produzido nos EUA é exportado e 90% vai para a China - que ainda produz 1 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano. Nelson Sabogal, vice-secretário da Convenção de Basileia, que regula o comércio de produtos perigosos, admite que é impossível saber a quantidade de lixo ilegalmente transportada pelo mundo. “Buscamos fechar acordos com empresas de tecnologia para garantir que esse lixo possa ser reaproveitado. Só assim podemos parar essa tendência.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado - AE
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Eleições já pressionam decisões do Copom
Diálogos mostram Fernando Sarney como operador de negócios; família atua também no Judiciário
De acordo com a reportagem, um dos alvos preferidos de Fernando é o setor elétrico. Os diálogos mostram Fernando e o irmão falando sobre "negócio quente" no Maranhão, Fernando recebendo telefonema do senador Maguito Vilela (PMDB-GO), Fernando falando sobre indicação no Ministério das Minas e Energia e Fernando e José Sarney conversando sobre a Operação Boi Barrica.
Já Sarney, segundo os diálogos, telefona para avisar o filho Fernando sobre o andamento de um dos recursos apresentados pelos advogados da família ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), para ter acesso aos autos da investigação. Sarney orienta o filho a procurar um "amigo", que poderia ajudar.
Ontem, o jornal mostrou que os diálogos apontam ainda para a prática de nepotismo pela família Sarney no Senado e ligam o presidente da Casa ao ex-diretor-geral Agaciel Maia e aos atos secretos.
Durante o recesso parlamentar, Sarney se refugia em sua casa na ilha de Curupu, no litoral do Maranhão. A assessoria de imprensa do senador confirmou que ele está na ilha, mas ressaltou que nenhum contato foi feito ao longo do dia para que ele comentasse a divulgação dos diálogos gravados pela Polícia Federal que indicam a participação direta do presidente do Senado na edição dos atos secretos.
Desemprego no país cai para 8,1% e atinge menor taxa do ano, diz IBGE
Em relação a junho do ano passado (7,9%), o índice aumentou em 0,2 p.p. (ponto percentual). Segundo o IBGE, essa variação, estatisticamente, indica estabilidade. Desde o início da série em 2002, trata-se da segunda menor taxa para o mês de junho --a menor taxa para junho foi a do ano passado, de 7,9%.
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados ficou estável em relação a maio, ficando em R$ 1.312,30. Na comparação com igual período em 2008, foi constatada alta de 3%.
O contingente de desocupados totalizou 1,9 milhão de pessoas no total das regiões pesquisadas. Na comparação com maio deste ano houve queda de 8,3%; já em relação ao junho de 2008, verificou-se alta de 3,3%.
A população ocupada somou 21,1 milhões de pessoas, aumento de 0,8% em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado, houve queda de 0,1%.
Por setores, o destaque ficou por conta do emprego no segmento de Educação, Saúde e Administração Pública, que teve alta de 2,3% frente a maio, e de 4,6% em relação a junho de 2008.
Na indústria, o aumento na oferta de vagas foi de 1,7% em relação a maio e em relação a junho de 2008, houve redução de 5%. Já na construção foi verificado um aumento de 1,1% sobre maio e de 1,2% sobre junho do ano passado.
No comércio, houve queda de 0,7% na oferta de empregos frente a maio e de 1,8% contra junho de 2008.
domingo, 19 de julho de 2009
Empresas familiares
19/07/2009
Ocrescimento econômico do Brasil teve uma participação relevante de empresas familiares. Esta é a origem de alguns dos principais grupos privados do País.
Construí minha trajetória profissional em um deles e pude acumular alguns aprendizados.
O primeiro, e o mais importante, é sobre o papel do fundador: a forma como ele estrutura a participação da família define o rumo que os negócios irão tomar. Tudo começa na transferência do patrimônio moral e do patrimônio material aos seus herdeiros.
O patrimônio moral é constituído pelos princípios, valores e crenças a partir dos quais o fundador educa aqueles que o sucederão. A preservação deste patrimônio é que faz com que as empresas se perenizem.
Quanto ao patrimônio material, a transferência deve ocorrer o mais cedo possível, seja com cláusula de usufruto total ou parcial por parte de quem o transfere.
Se o fundador tem mais de um herdeiro, todos deverão receber partes iguais. Quando a divisão é igualitária, torna-se mais fácil a transferência do poder àquele que foi eleito para liderar os negócios.
O processo sucessório deve ser baseado em regras claras que todos conheçam e acompanhem, de forma que a escolha do novo líder, que assume o papel de mandatário da família na empresa controlada, se dê em um ambiente de harmonia, disciplina, respeito e confiança.
Isso significa que a profissionalização de uma empresa familiar começa na organização da família controladora.
A boa governança da família e de seus bens – incluindo as participações societárias que cada membro detém – deve ser instituída antes, precedendo o modelo de governança dos negócios.
A ideia da importância de se profissionalizar as empresas de controle familiar quase sempre embute alguma dose de preconceito, como se o sobrenome fosse sempre tido como o principal atributo para a ocupação de uma posição de destaque. É uma distorção a ser evitada, porque, se as empresas não devem valorizar os laços de sangue, tampouco podem discriminá-los.
Membros das famílias controladoras podem ser executivos das empresas controladas. O que não podem é receber tratamento diferente do aplicado a quem não tem o mesmo sobrenome. Mas há uma regra que deve ser perseguida: evitar a relação de hierarquia entre familiares.
Um ambiente onde essas questões estão bem resolvidas assegura aos acionistas minoritários e executivos a tranquilidade e a segurança emocional que precisam para tomar decisões – tanto as relacionadas aos negócios quanto aos próprios planos de vida e carreira.
Emílio Odebrecht é empresário
Fonte: DM
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Pescadores de Aracati denunciam abuso de autoridade por parte do Ibama
Depois da falta de fiscalização, agora seria o abuso o motivo de mais um protesto de pescadores do Litoral Leste. Uma semana após os pescadores de lagosta de Icapuí fecharem a BR-304, dezenas de pescadores de camarão ficaram em frente à Unidade de Segurança Integrada (USI) de Aracati para reclamar que estariam sofrendo abuso de autoridade por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Barcos arrombados, redes de pesca cortadas e até objetos subtraídos das embarcações são os elementos de mais um capítulo dos relatos de crime no até então silencioso conflito nos mares cearenses. O Ibama se defende e diz ter provas das irregularidades dos pescadores.
“Queremos trabalhar, queremos trabalhar”, era o grito dos cerca de 60 pescadores na frente da USI de Aracati, que integra as polícias Civil e Militar do município. Estavam lá para registrar o Boletim de Ocorrência contra fiscais do Ibama. Os pescadores, a maioria da comunidade da Praia de Quixaba, alegam que, na noite da última terça-feira, os barcos teriam sido violados, as redes de arrasto cortadas e as “portas” — equipamentos artesanais usados na captura — destruídas. “Eles levaram até refrigerante, chinela, coisas dos pescadores foram tomadas”, afirma Algeizo da Silva, que tinha seu barco ancorado na costa litorânea quando a violação teria ocorrido.
O litoral de Aracati tem aproximadamente dois mil pescadores, que há mais de 30 anos vivem da pesca artesanal, com equipamentos feitos por eles próprios, e levados para alto mar em pequenas embarcações. Mas a busca por espaços no mar é tão competitiva quanto em terra, com a diferença que não há testemunhas — ou se é vítima ou vilão, no relato de pescadores regulares, predadores e fiscais. Na costa de Icapuí, o principal problema é entre pescadores artesanais e os que realizam a pesca predatória, usando compressores de ar para mergulhar, capturar as lagostas e destruir os manzoás dos pescadores legais.
Os manifestantes de ontem pescam camarão. “É com o que alimento meus filhos, em vez de prender pai de família eles (os fiscais) deveriam ir atrás dos que pescam com compressor e destroem o meio ambiente”, reclama Aurilo Crispim. Todos os dias são colhidas cerca de cinco toneladas de camarão pelos pescadores da Quixaba. O produto abastece o comércio local e é levado por atravessadores que comercializam em Fortaleza, de onde segue para outros estados e países.
Fonte: direitoce.com.br
domingo, 12 de julho de 2009
Humanismo e administração pública
Por Antonio Alencar Filho
O Humanismo é uma corrente filosófica que afirma que o homem é o valor mais importante de uma sociedade e que todos os seres humanos são iguais, inclusive em seus direitos de compartilhar idéias e crenças diferentes. As primeiras referências a filosofias semelhantes a esta abordagem foram verificadas em escritos de filósofos da Grécia Antiga.
Sua postulação básica é, sem dúvida, a exaltação da dignidade humana, sendo que somente depois de superada a irracionalidade dos excessos religiosos medievais, em que não eram considerados o indivíduo e suas necessidades, o florescimento do pensamento e das artes da Renascença colocou ênfase na importância da recolocação do homem como ponto central da civilização.
O Humanismo, em sua condição de sintonia com o pensamento social esclarecido de nossos dias, deve estar compromissado com as liberdades civis, os direitos humanos e a democracia participativa, não só no local de trabalho e na escola, mas, principalmente, no governo através de uma abordagem aberta para a resolução de problemas sociais, cujas decisões permitam a experiência de novas alternativas.
As abordagens de relações humanísticas no modelo racional de administração começaram a aparecer na década de 1930 e continuaram até o presente, surgindo na literatura acadêmica de administração privada anteriormente à da administração pública.
Só recentemente os integrantes da administração pública adotaram os temas da escola de relações humanas (e seus pontos de vista), agregando-lhes sua própria perspectiva. E do crescente interesse pela mudança organizacional – que é discutida na administração pública sob o título de desenvolvimento organizacional – e por uma consideração sobre o movimento de protesto de base humanística, dentro da administração pública, nasceu uma orientação de gestão conhecida como a Nova Administração Pública (NAP).
Assim sendo, esta visão humanística de administração da coisa pública tem muito em comum com a solidariedade, de vez que, tradicionalmente, a solidariedade identifica-se na atitude de apoiar e proteger pessoas e, sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da coletividade.
O Estado, em suas múltiplas atribuições de âmbito nacional ou regional, não pode de nenhuma forma, demonstrar à sociedade, por suas atitudes ou omissões, que desconhece ou não tem condições de buscar soluções pertinentes às necessidades sociais mais básicas, como o emprego e a renda para que os cidadãos possam ter condições de prover o sustento de sua família e obter índices adequados de saúde, educação e segurança.
Por importante, saliento que o Humanismo é, acima de tudo, uma filosofia realista. E que os humanistas têm pleno conhecimento da existência de dilemas morais a serem considerados nas ações governamentais relativamente à necessidade de cuidadosa verificação sobre as conseqüências imediatas e futuras da tomada de decisões sobre uma determinada questão social a ser resolvida, eis que o Povo espera e merece isso de seus representantes.
Além da garantia da liberdade sem sofismas, um dos maiores dilemas da Democracia é, por meio de seus preceptores (governantes e políticos), criar e manter condições sócio-econômicas que viabilizem a igualdade de oportunidades para que as pessoas atinjam seus objetivos de protagonismo social e de contarem com bases públicas sólidas e confiáveis a fim de serem arquitetas de seu próprio destino.
Está próximo o momento em que os administradores públicos irão acordar para uma inexorável tendência de estabelecimento de uma parceria real com a sociedade organizada, considerando relevante a participação popular no planejamento da ação política governamental, a fim de que os resultados sejam favoráveis a todos, governantes e governados. Lembrem-se de uma reflexão que jamais me cansarei de repetir de Gibran Khalil em que “A neve e a tempestade destroem as flores, mas nada podem contra a semente”.
Antonio Alencar Filho é administrador e presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás
Fonte: DM
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Capitalismo + urna
Frequentemente as pessoas tendem a juntar um ideal utópico generoso à ingenuidade de que poderiam facilmente realizá-lo, desde que houvesse “vontade política”.
Não é raro se atribuir ao que confusamente se chama de “capitalismo” a essência dos males sociais e a corrupção do homem. Em lugar da competição desenfreada e do egoísmo exacerbado produzido pela forma de organização social que se chama de capitalismo, poderíamos apenas, com uma adequada, poderosa, inteligente e misteriosa “vontade política”, substituí-la.
Nesta, a convivência entre os homens seria harmônica e cada um poderia realizar livremente suas potencialidades. Na falta de um nome melhor e também confusamente, ela é chamada de “socialismo”. Constroem-se, assim, dois conceitos platônicos opostos, igualmente confusos: “capitalismo” e “socialismo”. Por construção, o primeiro é a essência do mal, e o segundo, a essência do bem...
O fundamento dessa crença é um axioma duvidoso: a cooperação e o altruísmo são as tendências naturais do homem quando não corrompido pelo capitalismo. O problema é que este não é uma coisa, mas um processo. É uma organização flexível (sempre provisória porque evolui), a que o homem chegou por uma seleção histórica “quase” natural, a fim de atender à sua eterna busca de uma forma de convivência compatível com a liberdade individual, mas que, ao mesmo tempo, tenha eficácia produtiva capaz de libertá-lo para gozá-la.
A história mostra que, cada vez que um fino cérebro peregrino “inventou” uma fórmula para apressar o processo, algum brutamontes empolgando a tal “vontade política” tentou implementá-la. As aventuras sempre terminaram na ineficácia produtiva e na subtração da liberdade, ou seja, no retrocesso histórico.
O capitalismo, isto é, a forma de organização evolutiva do sistema produtivo vigente, só pode existir com um Estado constitucionalmente forte, que garanta a propriedade privada, a apropriação dos benefícios da atividade individual, o cumprimento dos contratos e o funcionamento dos mercados.
Quando ele é combinado com um regime político competitivo, que garante (realmente) a livre manifestação da vontade dos indivíduos com o sufrágio universal periódico, acelera-se a sua evolução na direção correta.
O “capitalismo” e a “urna” são os polos de uma dialética que parece ser capaz de construir uma organização social que acompanhe, assintoticamente, as aspirações sempre crescentes do homem.
Antônio Delfim Netto é deputado federal, ex-ministro da Fazenda (governo Costa e Silva e Médici) e economista (contatodelfimnetto@uol.com.br)
Fonte: DM
terça-feira, 7 de julho de 2009
Receita: carga tributária em 2008 é recorde histórico
07/07/2009
Enquanto o PIB em 2008 foi de R$ 2,88 trilhões, a arrecadação tributária bruta do País atingiu R$ 1,034 trilhão. A arrecadação cresceu em uma velocidade maior que a do crescimento da economia brasileira. Enquanto o PIB cresceu 5,1% em 2008, a arrecadação tributária nos três níveis de governo subiu 8,3%.
União
A carga tributária da União cresceu num ritmo maior do que a dos Estados e municípios em 2008. A carga tributária do governo federal subiu de 24,3% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2007, para 24,9% do PIB, em 2008, uma alta de 0,60 ponto porcentual. A carga tributária dos Estados subiu de 8,8% do PIB para 9,2% do PIB no mesmo período de comparação, e a dos municípios manteve-se estável, em 1,6% do PIB.
De acordo com os dados divulgados hoje pela Receita Federal, contribuiu para o crescimento da arrecadação, além da expansão de 5,1% do PIB no ano passado, o aumento do mercado de trabalho formal, com reflexo positivo na massa salarial do setor privado. Também contribuiu o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras.
Por outro lado, pesou negativamente a extinção da CPMF, a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) combustível para absorver o impacto do aumento dos combustíveis.
Fonte: Agencia Estado - Adriana Fernandes
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Mantega admite fazer ajustes nos gastos dos ministérios
"Os ajustes dos ministérios se referem aos gastos de custeio. Não vamos mexer nos programas sociais. Vamos manter o Bolsa Família e estamos adotando o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida", citou. Segundo o ministro, para o programa habitacional serão destinados R$ 28 bilhões em subsídios e R$ 60 bilhões em investimentos e para o Bolsa Família estão sendo direcionados R$ 12 bilhões em 2009.
O ministro também lembrou que o reajuste do salário mínimo para R$ 465 deve injetar na economia R$ 20 bilhões em um ano. Outro fator que deve elevar o consumo, segundo o ministro, é a elevação dos investimentos no plano de safra 2009-2010 que devem atingir R$ 107 bilhões, montante superior aos R$ 78 bilhões registrados na safra passada.
Fonte: Agencia Estado - Ricardo Leopoldo
Meirelles diz que não decidiu se será candidato em GO
Meirelles disse repetidas vezes que está focado integralmente nos problemas da economia brasileira e "como ajudar o País a sair da crise com a volta do crescimento e geração de empregos para aumentar o padrão de vida da população".
Em entrevista coletiva após o evento, Meirelles foi questionado sobre as várias demonstrações de lideranças políticas locais pedindo a sua candidatura ao Palácio das Esmeraldas. "Isso é uma demonstração da generosidade do povo goiano com um homem da terra que está ajudando o Brasil, os brasileiros e Goiás, como parte do Brasil, ao estabilizar a economia." Segundo ele, a economia estável é importante para a criação de empregos. "Fico honrado com todas essas manifestações", disse.
Fonte: Agencia Estado - Fernando Nakagaw
"Mundo inteiro" falhou em metas para ambiente, afirma ministério
Braulio Dias, diretor de conservação da biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, diz que o governo atualmente está em fase de coleta e sistematização de dados para, depois, concluir o balanço do sobre cumprimento de metas nacionais na CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica).
Mesmo com informações incompletas, ele diz que "no mundo inteiro a gente já sabe que não vai atingir as metas". Porém, afirma que houve avanços em algumas áreas.
"Na Amazônia, por exemplo, tivemos um avanço importante na redução do desmatamento nesses últimos anos, apesar de o desflorestamento predatório continuar." Ele ressalta que o número de áreas protegidas cresceu. "Só que a expansão ocorreu basicamente na Amazônia; fora desse bioma o percentual é mínimo."
Dias diz que hoje não há condições favoráveis no país para atingir as metas. "É uma guerra que estamos perdendo antes de começar." Segundo ele, é preciso criar mecanismos econômicos para premiar quem preserva a biodiversidade, como o pagamento por serviços ambientais.
Ele critica, ainda, a tentativa dos ruralistas de alterar o Código Florestal e deixá-lo menos rigoroso, legalizando o desmate de parcelas maiores de terra. "É incrível que, num país como o Brasil --um país que possui agricultura moderna, tecnificada-- exista apoio da bancada ruralista no Congresso Nacional para destruir o Código Florestal", diz. "Isso é dar um tiro no pé."
Em junho, o governo criou uma Câmara Técnica Permanente de Biodiversidade e Ciência. O objetivo é facilitar o diálogo entre governo e cientistas. Por meio desse órgão, cientistas poderão sugerir políticas públicas --como ações para ajudar a evitar a extinção de uma espécie de maneira mais ágil. A câmara também deverá acolher reclamações de dificuldades na realização de pesquisas.
NEGLIGÊNCIA PARLAMENTAR
Sérgio Aguiar diz que o desconhecimento contábil afasta alguns deputados do debate (Foto: Silvana Tarelho)
Desinteresse em discutir a LDO
A Lei de Diretrizes Orçamentárias está na Assembléia há mais de dois meses, mas vai ser aprovada sem discussão
Na segunda-feira, dia 22 de junho, quando a secretária de Planejamento e Gestão do Governo do Estado, Desirée Mota, e os técnicos da secretaria, chegaram à Assembléia munidos de informações sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado para debate com os deputados, tiveram uma surpresa: apenas quatro deles compareceram.
A ausência de quase todos os parlamentares à audiência para discussão da lei que definirá o caminho dado aos recursos públicos, e o próprio número de emendas apresentadas (dez no total), revelam a negligência da representação popular quanto a uma das funções principais do Legislativo: a fiscalização.
domingo, 5 de julho de 2009
Com reajustes, gastos com funcionalismo podem aumentar para até 5,2% do PIB
No ano passado, as despesas com o funcionalismo do Poder Executivo somaram R$ 130,8 bilhões, equivalente a 4,5% do PIB. Somente nos cinco primeiros meses de 2009, o pagamento dos servidores totalizou R$ 60,8 bilhões, cerca de R$ 11 bilhões a mais do que montante referente ao mesmo período de 2008 e equivalente a 5,1% do PIB acumulado de janeiro a maio.
Por causa da despesa extra, estimada em R$ 29 bilhões pelo Ministério do Planejamento, os gastos com pessoal deverão encerrar o ano aproximadamente em R$ 160 bilhões. Se for levado em conta o PIB nominal de R$ 3,055 trilhões, informado no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas enviado ao Congresso no final de maio, a folha de pagamento do Executivo poderá chegar a 5,2% do PIB.
O percentual, na verdade, poderá ser maior, já que o PIB se baseia na previsão oficial de que a economia crescerá 1% em 2009. De acordo com a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa com analistas financeiros divulgada toda semana pelo Banco Central, as instituições apostam em retração de 0,5%. Um PIB menor aumentaria a proporção entre os gastos com o funcionalismo e o tamanho da economia do país.
O Orçamento Geral da União autoriza gasto de R$ 167,9 bilhões com pessoal neste ano. No entanto, nem todo esse dinheiro será revertido em salários. Isso porque parte da verba está comprometida com o pagamento de sentenças judiciais e a contribuição para a Previdência do serviço público.
Ao todo, 1,8 milhão de funcionários públicos ativos, inativos, civis e militares estão sendo beneficiados pelos reajustes, concedido em quatro parcelas e com custos financeiros escalonados até 2010. No próximo ano, o impacto será ainda maior do que o gasto extra de R$ 29 bilhões deste ano, porque as altas salariais terão efeitos integrais no orçamento.
Fonte: Agência Brasil
Brasil tem 73 novos casos confirmados de gripe suína
De acordo com boletim divulgado hoje no site do Ministério da Saúde, as novas contaminações ocorreram nos Estados de São Paulo (61), Pernambuco (4), Paraíba (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2), Ceará (1) e Rio Grande do Norte (1).
O governo acompanha 1.414 pessoas suspeitas de terem contraído a gripe no País. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.203 casos foram descartados.
O Ministério explicou que, dos 756 casos confirmados até a última sexta-feira, 60,1% foram de pessoas que se infectaram no exterior e 23,4% por transmissão autóctone, isto é, ocorrida dentro do território nacional. Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (287), Estados Unidos (88) e Chile (42).
Como todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.
Fonte: Agencia Estado - AE
O valor da comunicação
Por Emílio Odebrecht
Há uma relação direta entre o desenvolvimento das pessoas e o crescimento das empresas onde estas pessoas trabalham.
Uma coisa não acontece sem a outra.
É o desenvolvimento das pessoas que impulsiona o crescimento das empresas e é o crescimento das empresas que estimula o desenvolvimento das pessoas.
Esta associação, entretanto, só ocorre de forma eficaz quando há alinhamento entre líderes e liderados nos planos cultural, estratégico, moral e psicológico.
O alinhamento cultural é o compartilhamento de crenças e valores e o domínio de uma linguagem comum, que confere à empresa unidade de pensamento e ação.
O alinhamento estratégico dá a todos clareza quanto ao rumo a seguir e assegura a líderes e liderados uma visão do futuro.
O alinhamento moral e psicológico resulta do acordo entre aqueles que têm em comum o propósito de servir e permite o exercício da intuição e da coragem por quem tem que tomar decisões sem supervisão, como se sob supervisão estivesse.
A condição para que isso aconteça é a prática permanente da comunicação em todos os âmbitos.
Dentre as tantas definições de comunicação, a que mais me agrada é a que diz que comunicar é influenciar e ser influenciado na busca do que é o certo.
Ou seja: comunicação é via de mão dupla e se dá pelo diálogo direto pessoa a pessoa. O que se escreve nas atas e nos contratos é a ratificação do que ficou estabelecido na conversa.
A palavra falada serve para o conhecimento entre as pessoas, o alinhamento e a criação de relações de confiança entre líder e liderado e para que se chegue ao mais importante na tomada de uma decisão que é como e por que a decisão se deu.
A tecnologia da informação trouxe para as empresas meios que proporcionaram muitos ganhos em produtividade. Mas se a internet permite que mensagens sejam transmitidas em tempo real para qualquer lugar do mundo, agilizando processos, ela impõe também o desafio de se buscar a dosagem certa de seu uso – porque o e-mail não deve ser o refúgio de quem prefere fugir do confronto de ideias na base do olho no olho.
Comunicação é mais que informação. A informação subsidia, atualiza, nivela conhecimento. A comunicação sela pactos e educa.
Nas empresas, a educação das pessoas será sempre fruto da prática da pedagogia da presença, o que significa que o líder deve oferecer a seu liderado tempo, presença, experiência e exemplos – comunicar-se, enfim, com vistas ao crescimento de ambos, tarefa impossível de ser bem feita somente à base de recados pela internet.
Fonte: DM
sexta-feira, 3 de julho de 2009
PSDB entra com representação contra Lula e Dilma no TSE
quarta-feira, 1 de julho de 2009
A boa meta de 4,5%
01/07/2009
Antonio Delfim Netto
O Conselho Monetário Nacional deve estabelecer a meta de inflação anual a ser perseguida em 2011. Curiosamente, não se vê uma palavra dos furiosos “mercadistas” para reduzi-la. Apenas manifestações para mantê-la em 4,5%. Esta parece uma boa solução quando o País está emergindo de uma crise importada e pagando um preço maior do que seria necessário, se o Banco Central tivesse tido um pouco mais de ousadia e maior senso de urgência para restabelecer o crédito interbancário.
Fonte: DM